A avaliação para mim não pode ser restrita a apenas um trabalho, atividade ou prova. Nem ser solta e isolada das atividades do grupo. Ela deve ser um processo contínuo, que não se encerra depois de um bimestre, trimestre ou semestre. É preciso avaliar toda a caminhada do aluno. Verificar seus progressos e não ver somente suas dificuldades, seus erros. É importante registrar, sim, o que se avalia, mas não ficar focado em um registro do aluno. A avaliação é ampla, devendo contemplar o educando como um todo, um ser integral. Pensar que ele também tem seus dias ruins e não demonstrar um bom desempenho em uma tarefa.
Gosto de utilizar um caderno, que pode ter a nomenclatura que você considerar melhor. Pode chamá-lo de portfólio, caderno de atividades significativas, de avaliação. O nome não é o importante. Desde o início do ano letivo, é neste caderno que se farão os registros das atividades avaliativas de cada aluno. Claro, que cada um terá que ter o seu caderno. Neste caderno, estará todo o percurso feito pelo aluno durante o ano. Através dele, pode-se perceber os avanços que fez e as suas dificuldades, facilitando a identificação das mesmas para buscar alternativas e meios de saná-las. Ao corrigir estas atividades, o professor faz anotações, registros que serão instrumentos importantes para posteriores observações.
É uma maneira de ter todas as avaliações de cada aluno em mãos no momento de entregar os boletins, pareceres aos pais. Estes poderão também verificar e perceber como anda o desempenho de seu filho.
Tenho uma dificuldade muito grande em atribuir nota às atividades dos meus alunos. Me pergunto sempre: que número é a produção deste? quanto vale o avanço daquele? E por aí vai.... A nossa sociedade é quantitativa, todos querem saber a nota, o número que valem. Por que expressar a avaliação através de um número? Por que não pensar na qualidade, expressando isso através de pareceres?
Agora, você me diz o que pensa a respeito disto...
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